A religião caracteriza-se por ser original e por ser uma forma de manifestação de espiritualidade. Falar sobre esse tema (Religião), sempre causa um certo transtorno aos adeptos das religiões, pois cada pessoa acredita de uma determinada forma no seu próprio Deus, aquele que sua religião adora, segue e acredita plenamente na sua palavra.
Salvador é uma capital que contem uma enorme diversidade em todos os aspectos. Não seria diferente com relação a religião, pois a cultura da Bahia, tanto étnica quanto religiosa sofre com a enorme presença da intolerância religiosa. Ouvimos algumas religiões com o intuito de saber, ou melhor, entender um pouco mais sobre suas formas de pensar em relação as demais crenças. Entram aqui em questão, as seguintes religiões: O Espiritismo, O Candomblé, O Catolicismo e O Protestantismo.
“O Espiritismo é uma ciência tão antiga quanto a humanidade. O livro mais respeitado e religioso que se conhece é a Bíblia e as suas citações sobre a fenomenologia espírita está desde Gêneses até o Apocalipse. Todos os livros da Bíblia sem exceção, dedicam capítulos sobre o mundo espiritual, embora outras religiões escondam para os leigos, com o intuito de defender suas seitas, assim escondendo fatos já comprovados pela ciência e que a própria Bíblia confirma: O espírito é verdade!”, diz Adelson de Oliveira, 68 anos, vice-presidente da Sociedade Espírita André Luis.
De acordo com algumas palavras ditas no livro de Allan Kardeck, O que é espiritismo, podemos entender que de fato o espiritismo é uma doutrina que trata da natureza, da origem e destino dos espíritos. Mais o que seriam os espíritos?, Adelson responde dizendo que espíritos são um tipo de fusão dos átomos minerais que levam bilhões de anos para chegar a forma animal e milhões de anos para chegar a forma hominal.
A aceitação das pessoas as religiões, é algo que varia muito, pois isso vai de conhecimento, da pessoa ter uma mente livre e não achar que aquele culto onde ele esta acostumado a freqüentar é o único e o verdadeiro louvor ao Deus. Os fatores que mais levam a intolerância religiosa são a desinformação, ignorância, a manifestação do valor de superioridade e o achar que o que o outro diz é de menor valor.
O Candomblé tem sua origem africana, desenvolvida no Brasil ao conhecimento de sacerdotes africanos, escravizados e trazidos da África juntamente com seus orixás, vuduns, inquices, a sua cultura e seu idioma entre 1549 e 1888.
Os negros para poderem cultuar seus orixás usavam imagens de santos católicos como disfarces em um altar e por baixo escondiam suas vestimentas. Esse fato nos mostra como a intolerância religiosa vem há muitos anos. “Ocorreu por aqui o sincretismo religioso que para fugir dos castigos impostos, eles começaram a por nome nos santos como, Oxalá - Senhor do Bonfim, Iansã – Santa Bárbara, Oxossi – São Jorge, Ogum – Santo Antônio. O que na verdade, os orixás são muito retratados como engenheiros siderais de alta estirpe e que tomam uma roupagem simples e que muitas vezes são confundidos com pessoas que praticam candomblé e usam mal o nome de orixás sem ser os verdadeiros orixás tronados. Alguns candomblés fazem despachos, macumbas para atrapalhar a vida e até mesmo matar. Essas são também chamadas de bruxarias ou magia negra”, conclui Bira, 52 anos, Pai de Santo.
O Fanatismo nas Crenças – O fanatismo religioso é algo que esta presente em todas as religiões, são formas meio que deturpadas de ler, compreender e agir com o que diz a Bíblia. Alguns fanatismos são tão grandes que chegam a permitir que uma vida seja tirada pelo fato de não achar correto uma transfusão de sangue, ou a recepção de um órgão, simplesmente por achar que se esta ali doente é por obra de Deus que acha que chegou a hora daquela determinada pessoa. Isso ocorre devido a determinadas seitas acharem que na Bíblia a uma proibição a esse fato.
A Igreja Católica é uma das mais antigas de todas as religiões, onde sua história abrange cerca de mil anos. Conversando com o Padre Antônio ficamos sabendo que durante muito tempo a Igreja Católica foi perseguida pelos governantes da época, e quem praticasse a crença era mal visto pela sociedade, às vezes eram perseguidos e obrigados a abandonar a sua fé.
Perguntei ao Padre como aconteceu da crença católica ter crescido tanto, ele então contou:“Bem,tudo ocorreu a partir de uma cruz, um símbolo visto pelo imperador romano Constantino na época em que Roma estava prestes a perder uma batalha. Ele disse ter tido uma visão de fé cristã, o que ele acreditava ter sido motivo de ter vencido a batalha. Após este episódio o imperador liberou a crença aos cristãos”, conta o Padre Antônio, 65 anos.
A Igreja Católica vai ganhando força, se tornando a maior no Brasil, apesar de hoje existir inúmeras igrejas evangélicas. Mais apesar do crescimento, o Brasil continua sendo o maior pais católico, isso devido aos portugueses, nossos colonizadores. “A Igreja Católica brasileira também foi intolerante com os índios e escravos lá atrás, na época da colonização. Onde os mesmos eram obrigados a esquecer as suas crenças e aceitar a catequização oferecida pelos jesuítas e nós, os padres”, conclui.
As Igrejas Evangélicas ou Batistas surgiram a partir de questionamentos de como o cristianismo agia, e da autoridade dos católicos e o ritual de eucaristia que para os batistas não passava apenas de uma metáfora sem significado algum. As igrejas evangélicas não aceitam que o papa tenha autoridade nem o poder de representar Jesus Cristo na terra, pois só quem tem esse poder aqui é a Bíblia. “Com relação à religião, nós cristãos acreditamos que não existe outro caminho que nos leve ao Senhor a não ser o caminho, a palavra contida na Bíblia. A única relação que existe entre as outras religiões e os batista é a relação de querer conduzir as pessoas a Deus”,diz Mariel dos Santos, 47 anos, vice-presidente da igreja.
Existe realmente uma discriminação das religiões entre si, uma não aceita a forma de pensar, de cultuar da outra, isso ocorre talvez por causa da predominação da igreja católica. A única forma de ligação entre as religiões é o caminho que todas de uma forma ou de outra acaba nos levando ao encontro da palavra de Deus.
As religiões têm suas funções sociais a serem cumpridas, estabelecendo modos de convivência, demarcando campos, territórios e criando identidades próprias, pois a religião é um produto da cultura.
Salvador é uma capital que contem uma enorme diversidade em todos os aspectos. Não seria diferente com relação a religião, pois a cultura da Bahia, tanto étnica quanto religiosa sofre com a enorme presença da intolerância religiosa. Ouvimos algumas religiões com o intuito de saber, ou melhor, entender um pouco mais sobre suas formas de pensar em relação as demais crenças. Entram aqui em questão, as seguintes religiões: O Espiritismo, O Candomblé, O Catolicismo e O Protestantismo.
“O Espiritismo é uma ciência tão antiga quanto a humanidade. O livro mais respeitado e religioso que se conhece é a Bíblia e as suas citações sobre a fenomenologia espírita está desde Gêneses até o Apocalipse. Todos os livros da Bíblia sem exceção, dedicam capítulos sobre o mundo espiritual, embora outras religiões escondam para os leigos, com o intuito de defender suas seitas, assim escondendo fatos já comprovados pela ciência e que a própria Bíblia confirma: O espírito é verdade!”, diz Adelson de Oliveira, 68 anos, vice-presidente da Sociedade Espírita André Luis.
De acordo com algumas palavras ditas no livro de Allan Kardeck, O que é espiritismo, podemos entender que de fato o espiritismo é uma doutrina que trata da natureza, da origem e destino dos espíritos. Mais o que seriam os espíritos?, Adelson responde dizendo que espíritos são um tipo de fusão dos átomos minerais que levam bilhões de anos para chegar a forma animal e milhões de anos para chegar a forma hominal.
A aceitação das pessoas as religiões, é algo que varia muito, pois isso vai de conhecimento, da pessoa ter uma mente livre e não achar que aquele culto onde ele esta acostumado a freqüentar é o único e o verdadeiro louvor ao Deus. Os fatores que mais levam a intolerância religiosa são a desinformação, ignorância, a manifestação do valor de superioridade e o achar que o que o outro diz é de menor valor.
O Candomblé tem sua origem africana, desenvolvida no Brasil ao conhecimento de sacerdotes africanos, escravizados e trazidos da África juntamente com seus orixás, vuduns, inquices, a sua cultura e seu idioma entre 1549 e 1888.
Os negros para poderem cultuar seus orixás usavam imagens de santos católicos como disfarces em um altar e por baixo escondiam suas vestimentas. Esse fato nos mostra como a intolerância religiosa vem há muitos anos. “Ocorreu por aqui o sincretismo religioso que para fugir dos castigos impostos, eles começaram a por nome nos santos como, Oxalá - Senhor do Bonfim, Iansã – Santa Bárbara, Oxossi – São Jorge, Ogum – Santo Antônio. O que na verdade, os orixás são muito retratados como engenheiros siderais de alta estirpe e que tomam uma roupagem simples e que muitas vezes são confundidos com pessoas que praticam candomblé e usam mal o nome de orixás sem ser os verdadeiros orixás tronados. Alguns candomblés fazem despachos, macumbas para atrapalhar a vida e até mesmo matar. Essas são também chamadas de bruxarias ou magia negra”, conclui Bira, 52 anos, Pai de Santo.
O Fanatismo nas Crenças – O fanatismo religioso é algo que esta presente em todas as religiões, são formas meio que deturpadas de ler, compreender e agir com o que diz a Bíblia. Alguns fanatismos são tão grandes que chegam a permitir que uma vida seja tirada pelo fato de não achar correto uma transfusão de sangue, ou a recepção de um órgão, simplesmente por achar que se esta ali doente é por obra de Deus que acha que chegou a hora daquela determinada pessoa. Isso ocorre devido a determinadas seitas acharem que na Bíblia a uma proibição a esse fato.
A Igreja Católica é uma das mais antigas de todas as religiões, onde sua história abrange cerca de mil anos. Conversando com o Padre Antônio ficamos sabendo que durante muito tempo a Igreja Católica foi perseguida pelos governantes da época, e quem praticasse a crença era mal visto pela sociedade, às vezes eram perseguidos e obrigados a abandonar a sua fé.
Perguntei ao Padre como aconteceu da crença católica ter crescido tanto, ele então contou:“Bem,tudo ocorreu a partir de uma cruz, um símbolo visto pelo imperador romano Constantino na época em que Roma estava prestes a perder uma batalha. Ele disse ter tido uma visão de fé cristã, o que ele acreditava ter sido motivo de ter vencido a batalha. Após este episódio o imperador liberou a crença aos cristãos”, conta o Padre Antônio, 65 anos.
A Igreja Católica vai ganhando força, se tornando a maior no Brasil, apesar de hoje existir inúmeras igrejas evangélicas. Mais apesar do crescimento, o Brasil continua sendo o maior pais católico, isso devido aos portugueses, nossos colonizadores. “A Igreja Católica brasileira também foi intolerante com os índios e escravos lá atrás, na época da colonização. Onde os mesmos eram obrigados a esquecer as suas crenças e aceitar a catequização oferecida pelos jesuítas e nós, os padres”, conclui.
As Igrejas Evangélicas ou Batistas surgiram a partir de questionamentos de como o cristianismo agia, e da autoridade dos católicos e o ritual de eucaristia que para os batistas não passava apenas de uma metáfora sem significado algum. As igrejas evangélicas não aceitam que o papa tenha autoridade nem o poder de representar Jesus Cristo na terra, pois só quem tem esse poder aqui é a Bíblia. “Com relação à religião, nós cristãos acreditamos que não existe outro caminho que nos leve ao Senhor a não ser o caminho, a palavra contida na Bíblia. A única relação que existe entre as outras religiões e os batista é a relação de querer conduzir as pessoas a Deus”,diz Mariel dos Santos, 47 anos, vice-presidente da igreja.
Existe realmente uma discriminação das religiões entre si, uma não aceita a forma de pensar, de cultuar da outra, isso ocorre talvez por causa da predominação da igreja católica. A única forma de ligação entre as religiões é o caminho que todas de uma forma ou de outra acaba nos levando ao encontro da palavra de Deus.
As religiões têm suas funções sociais a serem cumpridas, estabelecendo modos de convivência, demarcando campos, territórios e criando identidades próprias, pois a religião é um produto da cultura.
