O idoso merece uma atenção extra, disso todos nos sabemos, pois os próprios idosos brincam dizendo “a gente quando fica velho vira criança de novo”. Agora pense, se um idoso já pede tanta atenção, carinho, companheirismo, imagine agora um idoso portador de alzheimer! Pois é, esses querem duas vezes mais atenção, duas vezes mais carinho, duas vezes mais companheirismo e cuidados. Lidar com alzheimer, ainda mais sendo um de seus familiares é estressante e destrutivo para família. Neste caso, a demência (alzheimer), acaba gerando tensão e preocupações na família. A doença é relacionada ao esquecimento e atinge pessoas acima dos 65 anos. Além do sofrimento que a doença traz para o idoso, a família também sofre, com desgaste físico, psicológico e financeiro, pois os portadores de alzheimer acabam tendo limitações.
A psicogeriatra, Maria de Lurdes disse que “as limitações impostas ao paciente acaba fazendo com que sua independência caia e por esse motivo é preciso ter cuidado”. Mais como fazer com que uma pessoa que foi ativa durante toda sua vida agora não faça mais suas “atividades”? O jeito é ir tirando a atenção daquela atividade que possa por em risco a sua vida e fazendo com que o idoso desperte interesse em outras atividades.
De acordo com o site ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer) a doença de alzheimer, além de comprometer o idoso portador, afeta de maneira ímpar sua família, exigindo por parte desta que novos ajustes surjam em seu cotidiano. Os idosos portadores vivem no convívio diário de todos nos, com o passar do tempo eles passam a requerer auxílio para a realização de várias atividades da sua vida diária, nesse momento entra em cena o cuidador, em geral um familiar próximo.
Todo cuidado é pouco na hora de escolher quem vai ficar tomando conta do idoso, pois existem inúmeros casos em que os idosos são maltratados por pessoas sem “coração” (como se vê em diversos programas de TV), pessoas estas que deveriam estar “cuidando” deles, mais ao invés disso, batem, os deixam sem refeição, sem higiene. Isso acontece com alguns familiares que não tem paciência, e só querem se aproveitar da situação, os roubando.
No estatuto do idoso, na Lei nº 10.741/03, consta que é um dever de todos nos cuidar pela dignidade do idoso, não permitindo que ele passe por qualquer tratamento desumano. O estatuto do idoso diz também que o envelhecimento é um direito pessoal e a proteção um direito social, ou seja, o idoso é obrigação de sua família e merece respeito, compreensão, cuidados e dignidade da mesma.
O que se precisa é que no pais o atendimento direcionado aos idosos melhore em todos os aspectos. Todos nos um dia seremos idosos (alguns com problemas, outros não) e passaremos pelos mesmos problemas de limitações impostas pela idade e principalmente pela sociedade. É de total importância que os familiares dêem apoio, incentivo, carinho aos seus idosos, sabendo que sempre há algo a fazer e por isso é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de sua família. Existem doenças incuráveis, sim, porém não há pacientes intratáveis.
